O desempenho da economia brasileira sob a égide do voo de galinha
Posted on 5 de julho de 2023
Historicamente, alguns setores da economia brasileira têm sido reconhecidos como importantes impulsionadores do crescimento. O setor de agronegócio tem sido um destaque, pois o Brasil é um dos principais exportadores de commodities agrícolas, como soja, café, açúcar e carne bovina. Além disso, o setor de serviços, que abrange atividades como turismo, finanças, educação e tecnologia da informação, também desempenha um papel significativo na economia brasileira.
No entanto, é importante lembrar que o desempenho dos setores industriais pode variar ao longo do tempo e pode ser afetado por uma série de fatores, como condições macroeconômicas, políticas governamentais, mudanças na demanda global e eventos imprevistos.
Durante os anos anteriores, o Brasil sentiu uma recessão econômica, altas taxas de desemprego, instabilidade política e desafios fiscais. A dúvida que permanece é: Qual será o próximo escândalo que irá afetar a retomada do nosso crescimento? Vamos realmente reafirmar os nossos constantes voos de galinha na economia?
O termo “voo de galinha” é usado para descrever uma situação em que uma economia experimenta um crescimento rápido e, em seguida, uma desaceleração abrupta e significativa. Em outras palavras, é um período de expansão seguido por uma rápida contração.
Quando a economia está crescendo rapidamente, as empresas investem mais, as pessoas gastam mais e o emprego aumenta. No entanto, quando a economia desacelera abruptamente, as empresas começam a demitir trabalhadores, o investimento diminui e as pessoas começam a gastar menos. Isso pode levar a um ciclo vicioso de desaceleração econômica, com a economia entrando em recessão.
Vamos refletir: O fenômeno voo de galinha na economia pode ser causado por uma variedade de fatores, como a instabilidade política, a falta de investimento em infraestrutura e tecnologia, a alta inflação, a falta de confiança dos investidores, entre outros. Para evitar um voo de galinha, os governos podem adotar políticas econômicas que visem promover um crescimento sustentável e estável, como investir em infraestrutura, apoiar a inovação tecnológica e promover um ambiente empresarial favorável.
Esse fenômeno somente será banido da nossa economia, e substituído por um crescimento sustentável, quando fizermos reformas que modernizem e simplifiquem nosso Estado, desonerem os custos da atuação empresarial, e apostarmos em ações para potencializar as importações e especialmente as exportações – ao contrário do que vem acontecendo agora.
A falta de investimento em infraestrutura e tecnologia que pode dificultar a competitividade das empresas brasileiras e limitar o crescimento econômico.
A alta inflação pode levar a um aumento dos custos das empresas e a uma perda de poder de compra da população, o que pode desacelerar a economia. A desaceleração econômica pode levar a uma redução da atividade econômica e ao aumento do desemprego.
É assim que a economia brasileira tem se comportado. Com “espasmos” de crescimento, mas que sempre se travam em tristes e inacreditáveis situações, como a corrupção exacerbada. Dessa maneira, o país se tornou especialista em criar muito barulho e pouco alcance. A impressão que se tem é que, quando começamos a alinhar as soluções dos problemas econômicos desse país, surge um fato que nos deixa estagnados. É como se o Brasil fosse um prisioneiro de uma armadilha, construída por nós mesmos, de baixo crescimento.
A população vai às ruas reivindicar seus direitos. Os nossos representantes começam a entender que não somos meros espectadores. E aí, nesse momento, entramos em um voo de galinha na corrupção empresarial.
Claro que ainda há solução, mas a perspectiva dos especialistas é de que a cadeia produtiva pode sofrer consequências, afetando um dos pilares da economia brasileira: o agronegócio.
Pensando estrategicamente: A dúvida que permanece é: Qual será o próximo escândalo que irá afetar a retomada do nosso crescimento? Vamos realmente reafirmar os nossos constantes voos de galinha na economia? Esse “péssimo hábito” somente será banido da nossa economia, e substituído por um crescimento sustentável, quando fizermos reformas que modernizem e simplifiquem nosso Estado, desonerem os custos da atuação empresarial.
A corrupção política, a manipulação de políticas, instituições e regras de procedimento na alocação de recursos e financiamento por tomadores de decisões políticas, que abusam de sua posição para sustentar seu poder, status e riqueza. A corrupção é um fenômeno que afeta profundamente a economia brasileira. O Brasil ficou em 94º lugar entre 180 países no ranking mundial do Índice de Percepção da Corrupção (IPC) 2022, que mede como a integridade do setor público é vista internacionalmente.
Mesmo depois de duras e amargas lições – que inclusive são recentes – parece que não aprendemos.
Não haverá “bolo” a ser distribuído, se não houver trabalho para produzi-lo. Se analisarmos bem, é muito simples! O papel do governo é o de incentivar o processo produtivo, viabilizando condições para que a economia possa se desenvolver e funcionar como agente regulamentador e fiscalizador das atividades empresariais. Cabe aqui uma reflexão sobre quem colocamos no poder, e como cobraremos dessas pessoas que corrompem a nossa sociedade, e consequentemente o desempenho da economia brasileira sob a égide do voo de galinha
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