Hei, hei, hei! Que Rei Sou Eu?

Posted on 12 de fevereiro de 2021

Que Rei Sou Eu? é uma telenovela brasileira satírica igualando ao gênero capa e espada – (O termo é usado para definir um romance histórico – também conhecido como romance de capa e espada, normalmente ambientados na Europa a partir do final da Renascença entre o iluminismo e as Guerras Napoleônicas), que ironiza a situação política brasileira, produzida e exibida pela Rede Globo de 13 de fevereiro a 16 de setembro de 1989. Foi escrita por Cassiano Gabus Mendes, com a colaboração de renomados novelistas brasileiros.  Contou ainda com a direção do saudoso diretor Jorge Fernando.

Vários atores reconhecidos nacionalmente representaram os papéis principais da trama que satirizava o emaranhado da nossa cena política.

Seguindo a mesma linha, havia um personagem de Jô Soares que perguntava: Que rei sou eu?

Coincidentemente o nosso personagem desse artigo perguntou por seis vezes consecutivas para os eleitores do estado do Rio de Janeiro – de 1º de fevereiro de 1990 até a atualidade: Que rei sou eu?

Durante esse período o nosso Rei participou das seguintes sigla partidárias, conforme a conveniência dele em cada situação – PDT (1989-1998), PFL (1998-1999), PTB (1999-2001), PFL (2001-2007), DEM (2007-presente) no momento está em vias de decidir a sua nova parada, com outra transferência por ter sido “contrariado” em seus objetivos de poder.

Foi o 54º Presidente da Câmara dos Deputados de 14 de julho de 2016 até 1 de fevereiro de 2021 – considerado o mais longevo presidente da Câmara de forma ininterrupta desde a redemocratização do Brasil: foram quatro anos, seis meses e 19 dias de mandato só nesse cargo, mas afinal que Rei Sou Eu?

Durante esse período amealhou uma extensa lista de serviços prestados à nação, tendo sido reconhecido com as seguintes comendas: Ordem do Rio Banco, Ordem do Mérito Militar, Ordem do Mérito Naval, Ordem do Mérito Aeronáutico, Ordem do Mérito da Defesa, Ordem do Mérito do Ministério da Justiça, Ordem do Mérito do Trabalho Getúlio Vargas, Ordem do Mérito da Segurança Pública, Ordem do Mérito da Advocacia Geral da União, Medalha do Mérito Mauá, Medalha do Pacificador.

Desde o início da sua trajetória política não deve homenagem a quem quer que seja e que jamais baixou a crista mesmo dentro dos embates políticos mais acirrados no parlamento.

No dia 14 de julho de 2016 como Companheiro de luta de Eduardo Cunha assumiu à presidência da Câmara dos Deputados quando este renunciou. Houve uma eleição especial para escolher o novo presidente da casa e ele foi eleito com 285 votos, tendo ficado em primeiro lugar nos dois turnos. Em declaração, o deputado Silvio Costa(PTdoB-PE), fiel escudeiro de Dilma, disse: “Ambos são ruins, mas um, além de ruim, tem o carimbo de Eduardo Cunha.

 Exerceu a presidência da Câmara até 1.º de fevereiro de 2017, data em que se encerraria o mandato de Eduardo Cunha no cargo. Foi reeleito com 293 votos para o cargo de presidente da Câmara dos Deputados. O Regimento Interno da Câmara dos Deputados veda a possibilidade de recondução consecutiva ao cargo, porém Ele pôde fazê-lo tendo em vista que seu primeiro mandato foi ”tampão”.

Com o início da 56ª legislatura, em 1.º de fevereiro de 2019, Ele disputou seu terceiro mandato consecutivo como presidente da Câmara e foi reconduzido ao cargo com 334 votos. Novamente a reeleição foi permitida, ainda que sob os protestos de opositores. Contudo, neste caso, o STF avaliou a questão em favor do Presidente da Câmara, isso porque embora o Regimento Interno da Câmara dos Deputados(RICD) que é o conjunto sistematizado de normas disciplinadoras da organização e do funcionamento da Câmara dos Deputados, proíba a reeleição na mesma legislatura, omite-se quanto à possibilidade de reeleição em legislaturas subsequentes – sendo esse o caso.

Há quem diga que, Ele sempre caminhou na contramão da história. Mas, na verdade Ele sempre acreditou no sonho dos companheiros, conquistados à sombra do orçamento da Câmara do Deputados – Também pudera Ele não precisou da política partidária para sobreviver, é pago, regiamente em dia, não pelo governo, mas pelo povo brasileiro, a quem deve ser grato pelos impostos recolhidos, cujo melhor emprego de tal recurso deva ser o pagamento da folha dos funcionários ativos e inativos.

Vamos refletir: … Somos um povo de memória curta! Até o tal “Luiz Inácio” ameaça voltar. E se mentir conforme o ritual volta mesmo e ainda provará que, os dois mandatos, da herança maldita, que ele nos legou foi de grande importância para o progresso da República das Bananas.

O Rio de Janeiro e o Brasil terão a oportunidade de reescrever as suas histórias. Eleger em 2022 outro em seu lugar, sem os vícios da política antiga. Mandar para a casa, esse que é um lobo em pele de cordeiro. Eu falei, terá a oportunidade, mas dificilmente isto acontecerá…

Pensando estrategicamente: … o poder econômico imperará! E este se posiciona sempre contra o povo que, masoquista de mão cheia como é, quanto mais sofre, mais vota e mais aplaude, aqueles que lhe subjuga e escarnece.

  Pelo rufar dos tambores, em 2022, poderá ser o “rei” de um voto só, pois, a favor do povo todos dizem que são. Quantos outros já disseram a tão propalada assertiva. Uma das maiores “verdades políticas”, quer dizer – “mentira”, que se ouve em uma campanha eleitoral.

Qualquer semelhança, será mera coincidência. Afinal que Rei Sou Eu?


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