Exemplo de sucessão familiar: Pizzaria Patroni
Posted on 1 de abril de 2016
O caso de Rubens Augusto Júnior, dono e principal executivo da Patroni, é um exemplo típico de sucessão. Há 32 anos, ele montou uma pizzaria para dar emprego para o seu pai que passava por uma crise. O negócio que, para ele, começou como um hobby, cresceu muito. Anos mais tarde, foi levado a largar um importante cargo em uma empresa de energia elétrica e a ocupar o lugar do seu pai. No fundo era o que ele almejava, aquilo acabou fazendo parte da sua vida.
Atualmente, a Patroni está em todo o Brasil com 192 lojas., Augusto Junior começou a pensar na sua própria sucessão e, vem desde então, preparando seus dois filhos mais velhos (um economista e uma advogada) para ocupar sua cadeira na empresa. Ambos começaram a trabalhar na rede de pizzarias como qualquer funcionário, em postos menores e foram galgando degraus.
Previsão de faturamento para este ano, só para conhecimento, é de R$ 360 milhões. A rede espera um incremento em 20% em número de lojas, ou seja, o plano visa a implantação de 40 novas unidades. Em 2016, o objetivo da rede é investir na expansão do modelo Expresso.
Abaixo segue a história da marca:
História da Patroni – Fundada em 1984 por Rubens Augusto Junior, a Patroni tornou-se a maior rede de franquia de pizzarias do Brasil. Há 30 anos, o empresário decidiu dar início à trajetória de sucesso da marca com o objetivo de curar a depressão do pai, Rubens Augusto, que estava desemprego. Idealizada em meio a um ano de crise econômica, a empresa entrou no mercado de franchising no ano de 2003, conta com 192 unidades espalhadas por todo território brasileiro e faturamento de R$ 335 milhões em 2014.
A marca desenvolveu diferentes formatos de negócios, como a Patroni Classic e a Patroni Premium, que oferecem um cardápio diferenciado e são implantadas de acordo com a característica e poder aquisitivo de cada região. Também é levado em consideração o perfil do franqueado. Entre os aspectos comportamentais mais relevantes, a rede preza por aqueles que tenham um perfil empreendedor, que se dediquem ao negócio e que sejam pessoas comunicativas. Aos interessados em investir na rede de franquia Patroni, o investimento inicial é a partir de R$ 400 mil, com taxa de franquia a partir de R$ 55 mil. O faturamento médio mensal da unidade é de R$ 125 mil, com prazo de retorno de 18 a 36 meses.
A rede decidiu acompanhar o perfil do investidor brasileiro e apostar em um novo modelo de negócio, o Patroni Expresso. A novidade torna-se uma opção mais acessível aos que desejam investir em uma franquia na área de alimentação, pois o custo de implantação gira em torno de R$ 150 mil. O projeto foi lançado em meados de novembro de 2014, em Guarulhos, e possui perspectivas de se firmar como uma nova marca no segmento de conveniência. São esperadas 50 lojas por ano, índice que irá auxiliar de forma expressiva no plano de expansão da rede. As unidades serão implantadas em locais de grande circulação de pessoas e terão opções para consumo rápido, como pizza em pedaço, lanches, salgados, café e sorvetes.
Segundo o presidente, Rubens Augusto Junior, entre os diferenciais oferecidos pela Patroni é possível destacar os custos de ocupação menores, bem como o custo com o ponto comercial, geralmente negociado pela própria franqueadora. Além disso, o perfil de produto se encaixa no perfil de consumo do público em geral, com viés caseiro e tradicional, fatores que auxiliam no apelo das ofertas e fortalecem o potencial de faturamento. As parcerias de co-branding também proporcionam pratos e novidades saborosas aos clientes da rede.
Em 2015, a marca passou a atuar no mercado apenas como Patroni. A reformulação na identidade visual visa o ganho de clientes, maior alinhamento com a percepção do consumidor com relação à marca, mais clareza nas opções de refeições oferecidas (pizzas, carnes e massas) e redução de 35% no custo de montagem da loja, no que diz respeito a comunicação visual.
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